Água na Oca

Estive no dia 04 de Janeiro na exposição Água na Oca, uma excelente exposição a respeito da água em nossa vida, muito bem montada e organizada! Vale a pena ir!

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Carros

Sou uma pessoa que me interesso por muita coisa. Muita mesmo. É muito fácil eu gostar de alguma coisa: se for comida, tem que ser gostosa, se for lugar, tem que dar para se divertir, se for passatempo, tem que dar para se divertir mais ainda, se for animal… é só não ser barata. E de preferência, nada, mas nada mesmo pode estragar minhas coisas. Se estragou algo meu, tem que fazer cara de fofo (e eu gostar), ou rua.

Bem, carros são divertidos e nunca estragaram nada meu. Muito pelo contrário, carros servem para me levar para comprar novas coisas!

Eu simplesmente adoro carros, se for um conversível então, é difícil eu não gostar.

Independente da aparência do carro (hoje em dia tá difícil), me interesso pelos  motores dos carros, pela tecnologia e pelo (óbviamente) acabamento e detalhes internos.

Consigo achar um carro feio, mas adorá-lo por ter um motor super bacana, ou ter tecnologias legais, serem inovadores.

Confesso que até meu marido se aventurar e me introduzir na mecânica, eu só gostava da aparência mesmo, mas depois que aprendi a abrir o livro e lê-lo e só depois julgá-lo, a capa passou a ser um mero complemento.

Adoro a sensação de abrir o capô de um carro e ver um baita motor lá dentro. Adoro ouvir um ronco encorpado ao acelerar. E principalmente, adoro saber como tudo funciona, ver como é por dentro, o porquê disso e daquilo.

Adoro quando meu marido tem algo para fazer no carro, adoro ficar ao lado dele ajudando como posso, seja segurando, apoiando ou encaixando algo que uma pessoa só não consegue, seja fazendo medições de corrente ou de ponto, seja pegando ferramentas, ou simplesmente só fazendo companhia. Óbviamente um bom motivo é eu gostar de ficar perto do meu marido, mas também é pelo fato de que, sempre que ele vai fazer algo no carro, aprendo algo novo, vejo uma nova parte do carro, uma nova perspectiva e funcionalidade.

Já limpei tuchos, sei que eles existem, assim como sei que a rebimboca da parafuseta não existe. Acho vazamentos de óleo, já troquei atuador de marcha lenta, já ajudei na troca de uma válvula termostática, além de saber para que ela serve. Sou eu quem acha o ponto morto superior do motor toda vez que trocamos correia, entre outras coisas.

Alguns amigos dizem que somos doidos de passar o fim de semana mexendo em motor de carro, ou por fazermos nós mesmos a manutenção. Bem, doido todo mundo é um pouco. Mas para mim, não é loucura: é mais um passatempo, uma forma de esvaziar a cabeça de problemas do cotidiano e do trabalho, de relaxar… além de sempre termos a garantia de um serviço bem feito, já que somos caprichosos, cuidadosos e “ninguém cuida tão bem do que é seu quanto você mesmo”.

De qualquer forma, doidos ou não, nunca ficamos na estrada, e olha que viajamos bastante!

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